Não bastasse o quadro natural adverso (1/3 de áreas desérticas e em expansão e florestas impenetráveis), a África é vítima do seu passado: possui o pior IDH, e o maior IPH do mundo, ou seja, o menor PIB per capita, a menor taxa de urbanização, as maiores taxas de analfabetismo, de subnutrição, de natalidade, de mortalidade, de mortalidade infantil e de crescimento demográfico, além disso, convive com as doenças, a fome e as guerras civis em Angola, Serra Leoa, Burundi, Ruanda e na República Democrática do Congo e de fronteira (Chifre da África).
A maioria das nações vive da economia de subsistência, da plantation, quando não adoece ou passa fome. Por ter mercado consumidor escasso, a África não pode participar do mundo globalizado, para o qual, não passa do lar de Tarzan e merece ser castigada, pois ousou sonhar com a liberdade após a "civilizada" 2ª Guerra Mundial. Seu lugar é apenas nos mapas. Não bastasse isso, há duas décadas, a África da fome, das guerras e dos refugiados morre lentamente, vítima da AIDS. Mais de 23 milhões de casos numa população de 760 milhões de pessoas. Nos 16 países em que mais de 10% da população está infectada, o HIV matará cerca de 80% dos adultos. A malthusiana omissão mundial é tão inquietante quanto a cínica "solidariedaids". A sensação de que a humanidade é matricida é desoladora. Ainda mais quando os jogadores de futebol de Camarões nos dão um exemplo da infinita alegria que é o ato de viver.
Bem, fico comovida com a situação na África, dói o coração só de olhar, torço para que essa situação se resolva.
As crianças sofrem muito com a situação na África, muitas morrem de fome, é melancólico. |
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